Uma proposta milionária do Zenit, da Rússia, pelo capitão Gerson colocou o Flamengo diante de um dilema que transcende o futebol. Apesar da oferta de €18 milhões (cerca de R$ 107 milhões) ser atraente, a negociação esbarra em um obstáculo quase intransponível: as sanções financeiras internacionais impostas à Rússia, que geram enormes incertezas sobre o recebimento do valor. 124g3h
O Zenit formalizou sua intenção de levar o camisa 8, mas a questão central que trava qualquer avanço é prática: como o dinheiro chegaria aos cofres do Flamengo?
Desde o início do conflito na Ucrânia, bancos russos foram desconectados de sistemas internacionais, dificultando e tornando arriscadas as transferências de grandes valores. Ciente disso, a diretoria rubro-negra precisa de garantias absolutas de pagamento, algo difícil de se obter no cenário atual.
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Gerson: oferta era fechada? 2c3f4s
Paralelamente ao ime geopolítico, uma outra trama se desenrolava. Segundo fontes, a proposta russa foi estrategicamente “vazada” por Marcão, pai e empresário de Gerson, como forma de pressionar o Flamengo por uma valorização salarial. A manobra, no entanto, não surtiu o efeito esperado. De acordo com o portal UOL, a diretoria do Flamengo interpretou a situação como uma “armação” para forçar uma renovação em termos mais altos e decidiu não ceder à pressão, mantendo seu próprio cronograma de negociações.
Com o risco financeiro e a percepção da estratégia do staff do jogador, a postura do Flamengo tornou-se ainda mais firme. O clube considera Gerson inegociável no momento, especialmente antes da disputa do Mundial de Clubes. A mensagem é clara: o capitão só sai se a proposta for financeiramente segura e esportivamente vantajosa, o que não é o caso agora.
A novela, que começou com uma proposta milionária, agora se volta para dentro do Ninho do Urubu. O foco retorna para a negociação da renovação contratual de Gerson, mas com o Flamengo ciente das táticas em jogo e com a faca e o queijo na mão para ditar o ritmo das conversas.
