Gabigol x Chinelinho: jogador detona comentarista 174e69

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A troca de farpas entre Gabigol e Roger Flores expõe muito mais do que uma simples divergência de opiniões. 201o2i

Quando o atacante do Cruzeiro questionou publicamente “qual era o apelido” do comentarista durante sua carreira, ele não apenas rebateu uma crítica, mas escancarou uma ferida aberta no futebol brasileiro: a cobrança desproporcional que ex-jogadores medianos fazem sobre atletas de alto nível.

“Olha quem está falando sobre amor ao futebol!” – a resposta de Gabigol nas redes sociais veio carregada de ironia e ressentimento após Roger sugerir, durante o programa Seleção do SporTV, que o atacante teria perdido a paixão pelo esporte.

A referência ao apelido “chinelinho”, que perseguiu Roger durante sua carreira irregular por clubes como Fluminense, Grêmio e o próprio Cruzeiro, foi um golpe certeiro no ego do comentarista.

A questão que fica, porém, vai além dessa troca de acusações. Estaria Roger errado em sua análise? Aos 28 anos, teoricamente no auge físico de sua carreira, Gabigol vive uma fase irreconhecível. O atacante que decidiu finais de Libertadores pelo Flamengo e era sinônimo de gols importantes, hoje amarga a reserva em um Cruzeiro que está longe de ser uma potência ofensiva.

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Os números não mentem: sete gols em 13 jogos na temporada podem parecer razoáveis, mas quatro deles foram de pênalti. Em campo, o que se vê é um jogador sem a explosão de antes, com movimentações previsíveis e, o mais preocupante, sem aquela fome de gols que o caracterizava.

Por outro lado, a crítica de Roger sobre a suposta falta de paixão pelo futebol soa hipócrita vinda de alguém que carregou o estigma de “chinelinho” – termo pejorativo usado para jogadores que não se esforçam em campo.

Durante sua carreira, o ex-atacante foi alvo constante de críticas justamente por sua irregularidade e aparente falta de comprometimento, especialmente em sua agem pelo Cruzeiro, onde nunca correspondeu às expectativas.

Futebol pode estar mais tóxico 1k104f

O episódio revela uma dinâmica tóxica do futebol brasileiro: ex-jogadores que não atingiram todo seu potencial se transformam em comentaristas implacáveis, muitas vezes projetando suas próprias frustrações nos atletas atuais. É como se a cabine de transmissão se tornasse um tribunal onde os “fracassados” de ontem julgam os “decepcionantes” de hoje.

Para a torcida do Cruzeiro, que acompanha essa novela com apreensão, o importante é que Gabigol canalize essa irritação para dentro de campo.

O atacante tem uma oportunidade de ouro para responder com bolas na rede no próximo compromisso da equipe, contra o Palestino, pela Sul-Americana. Uma atuação decisiva seria a melhor resposta possível às críticas de Roger e de todos os outros que questionam sua dedicação ao futebol.

Leonardo Jardim está atento 1h2r5f

Enquanto isso, o técnico Leonardo Jardim observa tudo com a frieza típica dos portugueses. Para ele, pouco importa o ado glorioso ou as polêmicas fora de campo – o que vale é o rendimento nos treinos e jogos. E nesse quesito, até agora, Gabigol não tem conseguido convencer o treinador de que merece ser titular absoluto.

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