Sabemos que os pets são excelentes companheiros e a convivência deles com pessoas idosas têm se mostrado cada vez mais benéfica, não apenas pela companhia que oferecem, mas também pelos impactos positivos na saúde física, mental e emocional. 325l2
Estudos realizados por instituições como a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e divulgados por órgãos como a Coordenadoria de Defesa e Saúde Animal do Estado de São Paulo afirmam que a presença de pets na rotina da pessoa idosa é muito maior que apenas o afeto, sendo diretamente associada ao aumento do bem-estar e à melhoria da qualidade de vida.
A melhoria na saúde mental do idoso é um dos principais benefícios da companhia de um pet. Infelizmente, a solidão e o isolamento social são problemas recorrentes na terceira idade, aumentado o risco de quadros de depressão e ansiedade.
Ter um animal de estimação em casa ajuda a preencher esse vazio emocional, proporcionando companhia constante, sensação de propósito e rotina. A interação com o pet estimula a liberação de hormônios ligados ao prazer e ao afeto, como a ocitocina e a serotonina, que contribuem para o equilíbrio emocional.
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Outro benefício, é que, animais incentivam a prática de atividades físicas, essencial para manter a mobilidade e a saúde cardiovascular. Os cuidados com um pet exigem ações como caminhar, escovar, alimentar e até brincar, o que promove movimento e empenho diário. Os idosos que possuem cães, por exemplo, é comum a realização de eios regulares, o que aumenta o nível de exercício físico e reduz o sedentarismo.
A convivência com os pets também traz benefícios cognitivos. Segundo um estudo publicado na plataforma CORE, o estímulo mental proporcionado pelos cuidados com o animal pode auxiliar na preservação das funções cognitivas, contribuindo até mesmo para retardar o avanço de doenças como o Alzheimer. O senso de responsabilidade envolvido no cuidado com outro ser vivo ajuda a manter a mente ativa, além de favorecer a autoestima e o sentimento de utilidade.
Do ponto de vista fisiológico, a relação com animais está ligada a melhorias na saúde geral. A simples presença de um pet pode levar à redução da pressão arterial e dos níveis de estresse. Há evidências de que a convivência com um animal de estimação ajuda na regulação do ritmo cardíaco, na diminuição dos níveis de cortisol (hormônio do estresse) e no aumento do bem-estar geral percebido pelos idosos.
No entanto, é importante ressaltar que a decisão de adotar um pet na terceira idade deve ser bem planejada. O tipo de animal, seu nível de energia, tamanho e necessidades específicas devem ser compatíveis com as condições físicas e financeiras do idoso. É essencial também que o idoso tenha uma rede de apoio para eventuais emergências e para auxiliar com os cuidados necessários ao longo do tempo.
Assim, os animais de estimação não apenas alegram os lares, mas também se tornam verdadeiros aliados da saúde na velhice. Quando essa relação é bem conduzida, pode transformar a rotina de uma pessoa idosa, trazendo mais vitalidade, amor e qualidade de vida.