Datena esnoba público de BH ao vivo na Band e irrita os internautas 3f4x3a

Uma confusão entre os apresentadores Datena e Marcos Maracanã acabou irritando o público de Minas Gerais nesta quinta-feira, 16, quando o apresentador voltou de sua suspensão. 12h27

Marcanã, na terça, havia reclamado ao vivo do atraso em seu programa por causa do quadro Papo de Janela porque ele tinha imagens ao vivo e exclusivas de um acidente com van escolar na cidade.

Foi punido com uma suspensão na quarta e voltou ao ar nesta quinta. Por pirraça, Datena e Cátia Fonseca atrasaram mais ainda, quase 15 minutos, conversando sobre qualquer coisa.

“Vamos fazer o Papo de Janela de Recife?”, perguntou Cátia. “Vamos, aí ficamos até 16h20 com o Papo de Janela”, respondeu Datena, continuando o papo sem muito o que conversar, só por pirraça, mesmo.

Ele mirou em mostrar que pode fazer o que quiser, mas acabou atingindo um ponto que em nada agradou aos mineiros. Com a atitude, esnobou o público de BH, deixando nas entrelinhas que seu conteúdo gerado em São Paulo é mais importante e que, portanto, ele poderia atrasar quanto quisesse, mesmo que não tenha nada importante para fazer.

É como se Datena tivesse expressado que vê o conteúdo gerado em Minas Gerais como inferior e que, portanto, pode ficar em segundo plano, com o tempo que sobrar. A atitude não agradou nem um pouco aos telespectadores mineiros, que, em sua maioria, comentaram concordando com Maracanã.

Problemas para a Band Minas 4h2g6j

A atitude de Datena é um problema para a Band Minas porque a emissora terá de ir ao mercado logo após o Carnaval vender seu novo programa jornalístico.

Como convencer o mercado que sua programação é relevante quando nem a própria emissora permite este nível de descaso com o mineiro?

Regulação da mídia 715p6

Uma das propostas da tão falada regulação da mídia é que canais locais sejam obrigados a produzir pelo menos 30% de programação gerada onde estão. Neste caso a Band Minas teria de levar ao ar pelo menos 7 horas e 20 minutos de programas feitos aqui, todos os dias. Quase o dobro do que é feito hoje.