O Atlético enfrenta, mais uma vez, um momento financeiro delicado, com novos atrasos no pagamento de direitos de imagem e premiações ao elenco profissional em junho de 2025. A situação, que repete o ocorrido em abril deste ano, acende um alerta sobre a saúde financeira do clube, que também acumula pendências com outros clubes e empresários por contratações de jogadores. A informação sobre os atuais atrasos foi primeiramente apurada e divulgada pelo portal ge. t5qg
Segundo novas informações do Fala Galo, os direitos de imagem dos jogadores do Atlético estão com um atraso de aproximadamente 10 dias neste mês de junho.
Além disso, ainda não há uma previsão para o pagamento das premiações referentes à conquista do Campeonato Mineiro de 2025, o que só aprofunda a crise financeira que a diretoria finge ignorar.
Este cenário não é inédito na temporada. Há dois meses o clube ou por dificuldades semelhantes, com atrasos nos salários (CLT) e nos direitos de imagem do elenco. Naquela ocasião, a situação foi regularizada apenas em 10 de abril, poucas horas antes do confronto decisivo contra o Deportes Iquique, pela Copa Sul-Americana.
Dívidas acumuladas: transferências de jogadores e ações na Justiça 282ez
Os problemas financeiros do Atlético não se restringem aos compromissos com o elenco atual. O clube possui parcelas em atraso referentes às negociações de cinco jogadores:
- Natanael (junto ao Coritiba)
- Tomás Cuello (junto ao Athletico-PR)
- Júnior Santos (junto ao Botafogo)
- Fausto Vera (junto ao Corinthians)
- Deyverson (junto ao Cuiabá)
As pendências com Corinthians e Cuiabá, pelas contratações de Fausto Vera e Deyverson, respectivamente, já resultaram em ações judiciais contra o Atlético-MG, buscando o pagamento dos valores devidos.
Atlético precisa de R$ 100 milhões 6d4g1c
Em abril o ge também revelou que o Galo está precisando de quase R$ 100 milhões. Isso por que o fundo de investimentos previsto para arrecadar o valor falhou no mercado.
FIGA – Fundo de Investimentos e Participações Multiestratégia, só conseguiu captar cerca de 10% do valor, o que faz com que o clube tenha hoje R$ 90 milhões a menos do que previu quando se tornou SAF.
Se não conseguirem um novo sócio investidor para cobrir o rombo, será o maior acionista, Rubens Menin, quem terá de tirar do próprio bolso. “Não somou, nós vamos investir lá. Na verdade, eu que vou fazer o investimento para poder fechar esse valor e completar aquilo que vai ser feito no Atlético. Sou eu quem vou colocar”, disse Menin em 2024.
O clube precisa deste valor para tentar conseguir colocar ordem na casa e afastar o temor de colapso financeiro.
A repetição de atrasos e o acúmulo de dívidas com outros clubes e empresários geram um clima de preocupação entre a torcida atleticana e analistas do mercado esportivo.